Dilma cobra reforma do Conselho de Segurança da ONU
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Estadão - 24/09/2013
A presidente Dilma Rousseff cobrou uma reforma urgente no Conselho de Segurança da ONU e destacou que o ano de 2015, quando a organização completa 70 anos, será a ocasião ideal para realizar mudanças, disse a dirigente durante seu discurso de abertura da assembleia geral da instituição em Nova York. Sobre a Síria, a brasileira defendeu uma solução negociada para o conflito, sem intervenção militar.
Chegar a 2015 sem um Conselho de Segurança que represente as mudanças pelas quais o mundo vem passando seria uma "derrota coletiva", disse Dilma. "É preocupante a limitada representação do Conselho face os novos desafios do século XXI", completou.
A presidente Dilma Rousseff cobrou uma reforma urgente no Conselho de Segurança da ONU e destacou que o ano de 2015, quando a organização completa 70 anos, será a ocasião ideal para realizar mudanças, disse a dirigente durante seu discurso de abertura da assembleia geral da instituição em Nova York. Sobre a Síria, a brasileira defendeu uma solução negociada para o conflito, sem intervenção militar.
A presidente disse que exemplos recentes evidenciam a necessidade de mudanças no Conselho de Segurança: a grande dificuldade em oferecer uma solução para o conflito na Síria e a "paralisia" em lidar com a questão entre Israel e Palestina. "A recorrente polarização entre os membros permanentes gera imobilismo perigoso", frisou, pedindo que novas vozes "independentes e construtivas" entrem no Conselho de Segurança.
"Somente a ampliação do número de membros permanentes e não permanentes e a inclusão de países em desenvolvimento em ambas as categorias permitirá sanar o atual déficit de representatividade e legitimidade do Conselho", disse em seu discurso.
A crise na Síria foi classificada por Dilma como o principal desastre humanitário deste século. "Não há saída militar. A única solução é a negociação, o diálogo, o entendimento", afirmou, ressaltando que o Brasil, por ter recebido migrantes daquele país, está profundamente ligado ao tema.
Dilma condenou o uso de armas químicas na Síria, classificando-o como "hediondo e inadmissível", e declarou apoio ao acordo entre os Estados Unidos e a Rússia para eliminar estas armas naquele país. Ainda sobre o Oriente Médio, Dilma disse que a questão israelo-palestina assume "nova urgência" e defendeu o direito dos palestinos em ter um estado independente e soberano.
Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,dilma-cobra-reforma-do-conselho-de-seguranca-da-onu,1078240,0.htm Acesso em: 24/09/2013
Links Complementares:
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,leia-a-integra-do-discurso-de-dilma-na-onu,1078264,0.htm?p=1
http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/conteudo.phtml?tl=1&id=1411224&tit=Dilma-cobra-reforma-do-Conselho-de-Seguranca-da-ONU